Na penultima jornada deste desgastante campeonato da I Divisão de Honra da A.F. Porto, o Nogueirense recebeu o Candal, equipas que no jogo da primeira volta, tinham empatado a uma bola.
Cada uma delas partia para este jogo com o seu campeonato já "feito", ou seja, o Nogueirense instalado no quato lugar, já sem pretensões a subir de escalão e o Candal num honroso oitavo lugar que, para uma equipa que este ano subiu de divisão é de realçar.
Como curiosidade ambas partiram para este e...ler comentário completo »

Na penultima jornada deste desgastante campeonato da I Divisão de Honra da A.F. Porto, o Nogueirense recebeu o Candal, equipas que no jogo da primeira volta, tinham empatado a uma bola.
Cada uma delas partia para este jogo com o seu campeonato já "feito", ou seja, o Nogueirense instalado no quato lugar, já sem pretensões a subir de escalão e o Candal num honroso oitavo lugar que, para uma equipa que este ano subiu de divisão é de realçar.
Como curiosidade ambas partiram para este encontro usando o guarda redes não habitual, tendo mesmo o Candal dado oportunidade a um jovem ainda com idade de júnior.
A equipa da casa apresentou-se no seu habitual e elástico 4x3x3 enquanto a equipa visitante posicionou os seus homens num 4x1x4x1 dando as maiores despesas de ataque ao seu numero onze Gonçalo.
Logo nos minutos iniciais o jogo passa a desenrolar-se preferencialmente no meio campo do Candal que, inicia o encontro com a sua equipa muito retraída, ou seja, quando de posse da bola, o cinco do meio campo demorava muito a soltar dois elemntos para fazer o três da frente o que coartava todas as suas iniciativas de ataque.
A pressão do Nogueirense, apesar de usar um ritmo algo lento intensifica-se e, aos 19 minutos Lírio põe á prova o guardião João que, ao executar excelente defesa, "avisa" os seus colegas que, se a equipa não "subia" no terreno não era por sentirem que a sua juventude os poderia trair entre os postes.
Logo depois, através de um pontapé de canto, Tiago Valente (pareceu-nos), em cima da linha, "salva" sua equipa de golo iminente; a agulha indicava cada vez mais o fundo da baliza do Candal.
O Candal vai estremecendo mas não cai e, a verdade é que tem duas gritantes ocasiões de golo, curiosamente pelo mesmo elemento - Zé Barbosa - mas, o poste no primeiro lance e a elasticidade de Teixeira no segundo, impedem que o marcador se inaugure.
Na resposta, Nuno Maia dá aso a que Jorge brilhe novamente e, é mesmo Marco Barbosa que inaugura o marcador aos 39 minutos de jogo aproveitando uma não basculação da defensiva do Candal pois Tiago Valente avança no terreno, perde a bola já depois do seu meio campo provocando uma "auto estrada" na sua asa direita bem aproveitada por Mazola que, liberto de marcação, a explora, cruzando para Marco fazer o 1-0.
Ainda antes do intervalo Mazola leva a bola ao poste numa boa jogada dos homens da casa.
Enumeramos, contra o que é nosso costume, as ocasiões de golo pois, quando o arbitro deu por terminados os primeiros 45 minutos, a sensação que se tinha é que em vez do 1-0 real, bem poderíamos ter 5-3, tão flagrantes foram as oportunidades.
No reatamento esperava-se que , o Candal em desvantagem, mudasse algo para tentar a reviravolta no resultado.
De facto foi o Nogueirense que continuou a dominar o jogo e, aos nove minutos já vencia por 3-0 por mérito próprio e beneficiando da deficiente marcação a meio campo que os homens do Candal (não) faziam; e, dar liberdade a um meio campo constituído por jogadores bons tecnicamente, é um autêntico suicídio.
Após o terceiro golo dos da casa, já se "ouvia" a equipa a clamar que o seu timoneiro fizesse algo pois a força anímica tinha descido vertiginosamente e, era preciso "mexer".
O treinador do Candal não dá de imediato o safanão que se impunha (apenas troca um elemento) e o quato golo aparece um minuto depois da alteração através de livre directo concluído por Tonita.
Aí, com o vencedor já encontrado a decisão sai do banco do Candal: entram Zezé e Serginho e, então sim, em termos atacantes o Candal não mais foi aquela equipa inoperante que tinha sido durante toda esta segunda parte.
O Candal ainda faz dois golos ( o que amenizava a derrota), fruto da nova movimentação que tinha imposto na frente de ataque sobretudo pelo irrequieto Tozé mas, o Nogueirense ainda teve tempo de repôr uma diferença significativa no marcador quando Mazola faz o quinto golo num remate bem colocado.
Em suma, considerando que falta apenas uma jornada para ao términus do campeonato, assistimos a um jogo classificado como razoável + que, quanto mais não seja, presenteou os presentes com sete golos o que não é de desprezar nos dias que correm.
Ao arbitro retiramos o + do razóavel, nota que demos ao jogo. (JORNALZERO)


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