Bem só uma pequena palavrinha k vos keru dar

BAMU LÀ NOGUEIRENSE!!

Força maltinha Nogueira vos apoia

Logo nos primeiros minutos de jogo ficamos a saber qual a disposição das duas equipas neste encontro: um Nogueirense , como dizer, lerdo de ideias e um Grijó sem os últimos trinta metros de campo.
Era isso mesmo: quando de posse da bola ( o que acontecia muitas mais vezes que o seu adversário) os homens da casa, ao contrário do que lhes é habitual, trocavam-na lentamente, denunciadamente, digamos que a velocidade de cruzeiro era de vinte á hora e, pior que isso, a rapidez de raciocínio p...ler comentário completo »

Logo nos primeiros minutos de jogo ficamos a saber qual a disposição das duas equipas neste encontro: um Nogueirense , como dizer, lerdo de ideias e um Grijó sem os últimos trinta metros de campo.
Era isso mesmo: quando de posse da bola ( o que acontecia muitas mais vezes que o seu adversário) os homens da casa, ao contrário do que lhes é habitual, trocavam-na lentamente, denunciadamente, digamos que a velocidade de cruzeiro era de vinte á hora e, pior que isso, a rapidez de raciocínio pura e simplesmente não existia; ao invés, a equipa do Grijó defendia bem (á velocidade imposta pelo Nogueirense a tarefa defensiva não tinha espinhos) mas, quando de posse da bola, a equipa não "esticava", as linhas continuavam juntas e, chegar á baliza do estreante Teixeira era uma miragem (uns cantos ainda iam disfarçando essa impotência).
Então estavamos perante quê? Um jogo morno, fechado, sem chama, sem nervo quanto baste, nem o golo inaugural dos homens da casa 8 a única jogada da primeira parte com pricípio, meio e fim) "acordou" quer uns, quer outros.
Bem podemos dizer que o que se regista nesta primeira parte fica por conta do Nogueirense: um golo e um livre em jogada estudada - muito pouco para quarenta e cinco minutos de (lento) futebol.
Após o intervalo (vá lá saber-se se por influência de ambos os treinadores !), tivemos as mesmas equipas mas, um jogo totalmente diferente.
Muito cedo o jogo "parte-se" a meio campo (mais nítido no Grijó) e, passamos a ter um ritmo em crescendo até ao último segundo de jogo.
Na verdade, com o aumento de ritmo de jogo e com mais espaço para manobrar, passamos a ter a bola a aparecer amiúdas vezes dentro da área de cada um dos contendores e, á medida que o tempo avançava, aprecebia-se que o golo era iminente. E, depois de duas jogadas de velocidade pura do Nogueirense com Nuno Almeida e Serginho como protagonistas (cada um a ter a oportunidade de finalizar ............. ....deficientemente), Guedes faz o 2-0 e fica a ideia que seria a machadada final no resultado.
Puro engano ! Os homens de Grijó dão o grito do Ipiranga e, comandados pelo seu nº 8 (Bruno) vão ainda buscar forças ao fundo do poço e, mais se aproximam do golo que (justamente) o conseguem.
A partir daqui mais nítidas se tornam as apenas duas linhas de cada equipa (defensiva e ofensiva) e, tanto poderíamos ter o 2-2 como o 3-1 embora o 3-1 estivesse muito mais perto de ser alcançado.
No final, manteve-se o 2-1 favorável aos homens da casa, resultado justo mas, pelo atrás exposto, bem poderia ser uma vitória com muitos mais golos de parte a parte.
Para as equipas uma referência apenas para cada uma delas:para o Nogueirense, registamos a estreia a titular entre os postes de Teixeira (nesta época apenas tinha actuado quinze minutos em Dezembro) e, a sua exibição segura só veio encher de felicidade o seu treinador que assim confirma que tem dois bons guarda redes e em pé de igualdade; para o Grijó o excelente pulmão do seu nº 8 Bruno que enche o campo não de um futebol muito burilado mas de uma entrega notável (dá mesmo a ideia que há dois números oito em campo tal é a sua movimentação) e, por isso mesmo entendemos que não deveria manchar a sua exibição com atitudes menos próprias para com os seus adversários como o fez no último minuto de jogo. Entendido, Bruno ?
Arbitragem digamos, razoável tendo pecado por ter "conseguido" não expulsar o prevaricador no último minuto de jogo.


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