Está a ver esta página porque está a utilizar um software de bloqueio de publicidade ("ad blocker").
O zerozero.pt é um portal onde a informação é gratuita e de livre acesso. Esta é uma premissa que é assegurada desde o início do projeto em 2003. Por forma a podermos garantir que tal continue a acontecer, o zerozero.pt necessita da receita gerada pela publicidade para poder fazer face aos custos de alojamento e todas as despesas de gestão que uma empresa comporta.
Pelo que vi o Ol. Douro praticou futebol simples e directo e só nao ganhou por mais porque na primeira parte desperdiçou muitas opurtunidades de golo o que nao ficaria mal se ganha-se por mais já que foi a equipa que criou mais perigo em todo jogo. Desde ja, nao discordo que foi pressionado pelo boa equipa do Nogueirense mas bem se pode dizer que poderia estar a tarde toda a rematar a baliza do experiente Castro que nao marcaria um golo pois na minha opiniao os seus jogadores estavam numa tarde ...ler comentário completo »
Pelo que vi o Ol. Douro praticou futebol simples e directo e só nao ganhou por mais porque na primeira parte desperdiçou muitas opurtunidades de golo o que nao ficaria mal se ganha-se por mais já que foi a equipa que criou mais perigo em todo jogo. Desde ja, nao discordo que foi pressionado pelo boa equipa do Nogueirense mas bem se pode dizer que poderia estar a tarde toda a rematar a baliza do experiente Castro que nao marcaria um golo pois na minha opiniao os seus jogadores estavam numa tarde de azar...
A arbitragem foi inteiramente correcta digna de uma boa referencia.
O jogo desta tarde teve como palco o Estádio Drº Jorge Sampaio, local digno a aprazível para o confronto estre duas equipas que ocupam os lugares cimeiros desta divisão de Honra.
Olhando para os onzes iniciais de cada uma das equipas, saltava á vista desarmada que Maurício Lemos tinha optado por um onze bastante ofensivo; Nuno Almeida ocupa o lugar de defesa direito (na esperança que fizesse todo o corredor), Nuno Maia "deixa" o centro do terreno e desloca-se para a extrema direita, Pedro...ler comentário completo »
O jogo desta tarde teve como palco o Estádio Drº Jorge Sampaio, local digno a aprazível para o confronto estre duas equipas que ocupam os lugares cimeiros desta divisão de Honra.
Olhando para os onzes iniciais de cada uma das equipas, saltava á vista desarmada que Maurício Lemos tinha optado por um onze bastante ofensivo; Nuno Almeida ocupa o lugar de defesa direito (na esperança que fizesse todo o corredor), Nuno Maia "deixa" o centro do terreno e desloca-se para a extrema direita, Pedro ocupa o lugar á frente dos centrais (mais poder de choque e melhor jogo aéreo).
A verdade é que o Nogueirense inicia o jogo a dominar naquele seu estilo pensado, bola trabalhada mas, tem muita dificuldade em jogar nos últimos trinta metros.
O Oliveira do Douro usa o seu estilo de jogo habitual; musculado quanto baste e, acima de tudo directo, bola nas costas dos defesas centrais adversarios ou cruzamentos longos.
Ao minuto quinze, contra aquilo a que se vulgarizou chamar " a corrente do jogo", os homens da casa inauguram o marcador e, a verdade é que a partir daqui não mais o Nogueirense consegue impor o seu futebol.
O jogo passa a ser repartido e, jogado sobretudo a meio campo.
Verificando que o plano inicial não estava a resultar, aos trinta e oito minutos, Mauricio Lemos dá um abanão na sua equipa com alteraçõs posicionais dos seus homens sem usar substituições; Nuno Almeida passa para extremo direito (passa a ter quem vá á linha de fundo), Nuno Maia "regressa" ao centro (passa a ter futebol mais esclarecido), Paulo coloca-se a defesa direito (aqui não mexe pois passa a fazer o que o seu antecessor apenas sempre fez - defender) e João passa para central (ganha altura no centro da defesa).
E, a verdade é que surtiu efeito: nos restantes 10 minutos que faltavam para o intervalo, o Nogueirense empurra o seu adversario para trás e tem quatro situações de golo iminente; fez mais nestes ultimos dez minutos da primeira parte que nos primeiros trinta e oito!
Assim , o intervalo surge para os homens de Oliveira do Douro como que uma benção caída do céu.
Pela maneira como terminou a primeira parte era de esperar que, mantendo essa mesma atitude, os homens do Nogueirense arriscavam-se não a empatar o jogo mas a ganha-lo.
Mas, a verdade que a segunda parte não veio confirmar essa "esperança" dos adeptos do visitante; O jogo recomeça com o tipo de futebol imposto pelo Oliveira do Douro; jogo musculado e pouca certeza no passe.
Quem "perdia" nitidamente com este estilo de futebol era o Nogueirense; nunca mais conseguiu impor o seu estilo.
Vendo que quem "mandava" no terreno era o adversario, aos quinze minutos deste segundo tempo, Mauricio Lemos opta por fazer algo para mudar o rumo dos acontecimentos; passa a jogar com três centrais (Ramalhao, Pedro e João) , povoa o seu meio campo e coloca Marco Barbosa ao lado de Serginho.
A verdade é que apesar desta alteração radical, nada muda quanto a domínio de jogo.
E, é mesmo contra uma certa apatia atacante forasteira para criar lances de perigo que, por volta dos setenta e cinco minutos de jogo (já depois dos homens da casa terem desperdiçado lances de golo), Serginho tem dois lances seguidos em que não consegue fazer aquilo que era previsível: o golo.
É verdade que, como o Oliveira do Douro não teve arte para "matar" o jogo ao fazer o 2-0 ( e tiveram oportunidades para isso), sugeitou-se a não o ganhar mas conseguiu manter as suas redes invioláveis até ao apito final.
Em suma, entendemos que foi a a parte mental que fez pender os três pontos neste jogo.
Os homens de Antonio Pedro mudaram muito em relação ao jogo da primeira volta; enquanto que em Nogueira da Maia foram uma equipa indisciplinada, sempre preocupada com as decisões do arbitro, ou seja não tinham o pensamento no que relamente deviam ter - no seu adversário, hoje jogaram muito concentrados e disciplinados usando a sua maior arma - o poder físico.
Os homens de Mauricio Lemos, quanto a nós foram traídos pela sua juventude e relativa falta de "peso" na equipa; só não conseguiram impor o seu futebol habitual na segunda parte porque estavam preocupados com a distancia ao primeiro lugar em caso de derrota, em vez de pensarem que, usando o seu estilo mais tarde ou mais cedo chegariam ao golo, interiorizaram que, se perdessem era "o fim". Fazer um trabalho bem, já de si é dificil, quanto mais dois simultaneamente. A lição a tirar é que daqui para a frente só compensa pensar no próprio jogo em si; as contas, as classificações e tudo o demais é para se pensar só á segunda-feira.
O maior elogio que poderemos dar a António Pedro é ter mudado a mentalidade aos seus homens; podemos ser agressivos, usar muito o músculo mas também correctos e concentrados.
Por fim a apreciação ao arbitro da partida: poderemos afirmar que foi do melhor que já vimos - uma arbitargem segura, igualdade de crité
rios e um modelo na amostragem de cartões (sereno e sem agressividadae explicando a razão dos mesmos). Os nosssos parabéns