A equipa da casa iniciou hoje o jogo com o Perosinho com um onze inicial que nunca tinha actuado em virtude de lesões e castigos de vários elementos do plantel.
O sector mais alterado foi o núcleo central defensivo (centrais e trinco, este a actuar pela primeira vez a titular esta época).
Ao invés do que tem sido normal, a equipa da casa entrou no jogo com uma atitude, vá lá, muito soft, ou seja, imprimiu um ritmo de jogo baixo evitando mesmo o pressing ofensivo dando a ideia que o...ler comentário completo »

A equipa da casa iniciou hoje o jogo com o Perosinho com um onze inicial que nunca tinha actuado em virtude de lesões e castigos de vários elementos do plantel.
O sector mais alterado foi o núcleo central defensivo (centrais e trinco, este a actuar pela primeira vez a titular esta época).
Ao invés do que tem sido normal, a equipa da casa entrou no jogo com uma atitude, vá lá, muito soft, ou seja, imprimiu um ritmo de jogo baixo evitando mesmo o pressing ofensivo dando a ideia que o seu pensamento era "mais tarde ou mais cedo vamos marcar mesmo a este ritmo de jogo".
Como o Perosinho aceitou este ritmo, o jogo desenrolava-se a de uma forma lenta e previsível; podemos mesmo dizer que o primeiro momento assinalável foi a lesão precoce (no tempo de jogo) de Marco Barbosa que viria a ser substituido por Serginho.
E, é "dentro" deste marasmo competitivo que o Nogueirense inaugura o marcador por intermédio de Nuno Almeida após uma bem urdida jogada de ataque com um certeiro golpe de cabeça após primoroso cruzamento da linha de fundo.
Salientamos mesmo que este foi o único remate dirigido á baliza pelos homens da casa na primeira parte; como do lado contrário a apetência pelo remate á baliza ainda era inferior, o resultado chega ao intervalo sem qualquer outra alteração.
No início da segunda parte notou-se que a disposição, vulgo atitude, do Nogueirense era diferente , ou seja, a velocidade aumentou embora nunca tenha atingido os níveis a que a equipa de Maurício Lemos nos habituou.
Assim, a espera pelo segundo golo não foi longa e, valha a verdade, valeu pelo jogo; realçamos não a excelente jogada de Serginho mas a sua atitude de equipa, ou seja, após ter dentro da grande área fintado dois elementos adversários, fica só perante o guarda redes contrário e, numa decisão sómente sua, despreza o egoismo de marcar e assiste primorosamente Mazola que só teve que encostar fácilmente.
Ao perder por 0-2, o Perosinho finalmente toma uma atitude deixando de ser um elemento passivo no jogo; lança-se no ataque (já com dois homens na frente a jogarem lado a lado), e, consegue encostar a linha média do Nogueirense á sua linha defensiva.
Passamos a assitir a 10-15 minutos de jogo jogado no meio campo dos homens da casa, embora esse domínio fosse exercido mais com o querer do que com a cabeça, ou seja, futebol de "raça" não pensado.
A verdade é que abriram espaços e, após um contra ataque bem urdido o terceiro golo esteve iminente e, curiosamente este lance foi o "canto do cisne" , o jogo volta ao figurino habitual: domínio do Nogueirense de uma forma branda, sem autoridade futebolística.
Mesmo na última jogada do desafio o Perosinho faz o seu golo através de um remate bem fora da grande área.
Em suma, uma vitória digamos, normal, assente numa produção de jogo muito aquém do que os homens do Nogueirense nos habituaram, se permitirem a comparação, lembrou-nos aquelas exibições que as nossas equipas europeias fazem no jogo nacional que antecede uma competição europeia.
Para finalizar diremos que a actuação do árbitro foi, quanto a nós , a pior que já vimos esta época. Não o dizemos com ar de satisfação pois esta divisão merecia mais qualidade de quem dirige os jogos.
Qualquer um de nós ao executar uma determinada actividade poderá, muito naturalmente, ter um espaço de progressão; neste árbitro, ficamos plenamente convencidos que o seu principal problema é não ter vocação para juíz. Até prescindimos de apontar os imensos erros que teve pois foram tantos que seria exaustivo e fastidioso estar a enumerá-los. Se a actuação de hoje é o seu "normal", então ficamos apenas á espera que não o vejamos mais a apitar para bem do espectáculo.




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