O Moreirense bateu o Tondela no Comendador Joaquim de Almeida Freitas e conservou o quinto lugar. Ou podemos dizer que se aproximou do quarto. É que esta equipa de Ivo Vieira continua a sua imparável campanha, cada vez mais condenada a um sucesso nunca antes visto pelo clube no campeonato.
Desta vez, a tarefa foi complicada até ao primeiro golo, mas no segundo tempo os homens de Ivo Vieira justificaram o triunfo e ainda ficaram perto de um resultado mais dilatado.
Um Tondela mais musculado a meio procurou fechar os espaços à criatividade dos cónegos, que demoraram até terem nos extremos (Heriberto e Arsénio) elementos capazes de desequilibrar. Só o conseguiram perto do intervalo, quando Arsénio, habitualmente à direita, foi à esquerda cruzar com precisão para a cabeça de Texeira.
Ao intervalo, apesar do resultado, nem um nem outro treinador estavam satisfeitos com o rendimento e isso foi visível.
Como tal, foi um Moreirense muito melhor o que se viu depois do descanso. Claro que estar em vantagem tem influência no foro psicológico, mas houve também muito mais acerto, além de espaço concedido pelo Tondela, fazendo com que Arsénio tivesse por várias vezes a possibilidade de dilatar o marcador.
Se Arsénio foi o rei do desperdício dos cónegos, seria o seu substituto, Bilel, a sentenciar o jogo, na sequência de uma bola para que finalizou ao segundo poste.
Um momento fatal para o Tondela e que garantiu mais três pontos para a fulgurante caminhada do Moreirense (ainda atiraria com estrondo à trave), que conserva o quinto posto e que se aproxima do Sporting, que ainda não jogou.