Depois da tempestade… a bonança! O Benfica não começou da melhor forma na Luz, frente ao Feirense (4x0), com uma primeira parte muito cinzenta, mas lá conseguiu recompor-se e partir para uma vitória convincente e por números que se aceitam dado aquilo que se assistiu no segundo tempo. Será este um sinal de mudança?
A semana tinha ficado marcada por alguma indefinição em redor do futuro de Rui Vitória no Benfica e a expectativa era grande para perceber qual seria a resposta das águias em campo e dos adeptos nas bancadas, isto depois da tempestade.
Quase 2 meses depois, na condição de visitado, o Benfica chega ao intervalo sem qualquer golo marcado
A última vez que as Águias não tinham marcado nos 45 minutos iniciais tinha sido no clássico contra o FC Porto (1-0) pic.twitter.com/jjmOV1ctIw
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O treinador dos encarnados tinha prometido mudanças e promoveu três para a receção ao Feirense, sendo Zivkovic a principal novidade do onze escolhido para bater os fogaceiros.
Apesar da maior percentagem em termos de posse de bola e de muita correria no primeiro tempo, a verdade é que o público presente na Luz assistiu a uns primeiros 45 minutos sem grandes condimentos e com um lance de perigo apenas em cada uma das balizas, ambos em sequência de lances de bola parada.
Muito pouco para contar e muito por culpa da inconsequência dos homens de Rui Vitória, que não estavam a conseguir corresponder às expectativas da sua massa associativa, que passou grande parte do primeiro tempo num silêncio incomodativo.
Em suma, um espetáculo muito fraco tanto dentro como fora das quatro linhas. Pedia-se mais, de parte a parte, para a segunda metade.
É justo dizer que o intervalo fez bem ao Benfica. Aliás, muito bem! Os encarnados encostaram completamente os visitantes ao seu reduto e passaram a jogar de forma muito mais solta, objetiva e com alegria. Uma diferença quase como do dia para a noite.
Na condição de titular, em provas nacionais, 🇧🇷 Jonas marcou em 10 dos últimos 11 jogos pic.twitter.com/uLdvRuNXaQ
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O golo de Jonas – quem mais? – logo aos 49 minutos também ajudou (e de que maneira!) a libertar as águias do fantasma que vinha a assombrar as exibições do conjunto de Vitória e o que se assistiu a seguir ao golo do camisola 10 foi um autêntico festival de futebol ofensivo.
Jonas teve mais três oportunidades de golo num espaço de cinco minutos e Rafa logo depois a um golo anulado ao goleador das águias ‘forçou’ Bruno Nascimento ao erro, leia-se, auto-golo, que deu um conforto ainda maior aos da casa.
A vantagem viria ainda a ser reforçada na sequência de uma jogada de entendimento fantástica entre Zivkovic, Pizzi e Jonas, que terminou com uma falha de Caio Secco e um toque de Rafa Silva para o fundo da baliza dos fogaceiros. Isto contra uma mão cheia de nada do Feirense: zero remates em toda a segunda parte.
Mais perto do apito final, Seferovic teve tempo e espaço para inscrever também ele o seu nome na lista de marcadores do encontro e fixar o 4x0 final. Será este o Benfica que Vieira pediu na última aparição pública? Não andará muito longe, certamente.