Foi por pouco. O Manchester United de José Mourinho quase saiu de Stamford Bridge, casa do invicto Chelsea de Maurizio Sarri, com os três pontos na bagagem. Ross Barkley salvou os blues da derrota nos instantes finais e a partida não se livrou de uma boa dose de emoções fortes ainda antes do último apito de Mike Dean. O protagonista? José Mourinho, claro está.
Concentremo-nos no futebol. Duas partes distintas, quase que motivadas por uma espécie de inversão de papéis entre azuis e vermelhos. O Chelsea dominou os primeiros 45 minutos e chegou ao intervalo a vencer graças a um golo de Rüdiger, central alemão que aproveitou uma desatenção de Paul Pogba para, de cabeça, inagurar o marcador aos 21 minutos. A bola continuou sempre do lado anfitrião que só não dilatou a vantagem devido às intervenções de De Gea.
Nos segundo tempo, história mudou radicalmente. A palestra de José Mourinho produziu o efeito necessário, uma vez que o United partiu para cima do encontro e de lá nunca mais saiu. Os visitantes aumentaram os níveis de intensidade, subiram no terreno, anularam os protagonistas adversários - Hazard à cabeça - e chegaram mesmo a operar a reviravolta. Anthony Martial (quem diria!) marcou por duas vezes (55' e 73') e colocou os red devils na frente de forma mais do que justa.
O Chelsea, irreconhecível, mas face à necessidade de evitar a primeira derrota no campeonato, começou a soltar-se nos minutos finais e acabou por empatar ao cair do pano. Ross Barkley, já depois de um forte cabeceamento de David Luiz, aproveitou a recarga para estabelecer o 2x2 final. Os ânimos exaltaram-se no banco de suplentes e Mourinho, provocado por um elemento da equipa técnica adversária, não escapou aos holofotes...
Com este resultado, o Manchester United encontra-se na oitava posição à condição, com 14 pontos. Já o Chelsea lidera provisoriamente a tabela classificativa, com 21.
2-2 | ||
Antonio Rudiger 21' Ross Barkley 90' | Anthony Martial 55' 73' |