O Rio Ave voltou às vitórias e deu sequência aos bons resultados no seu estádio, consolidando o quinto lugar diante de um Marítimo em queda livre.
Era uma questão de tempo até aos golos do Rio Ave chegarem, tal a direção única que o jogo levava na primeira parte. Mesmo sem se tratar de um vendaval ofensivo, os vilacondenses mostraram desde muito cedo que era a vitória o pretendido, depois do desaire na Luz.
O Marítimo, em crise de resultados, tentava o seu estilo habitual de contenção, à espera de um contra-ataque fortuito ou de uma bola parada, numa equipa que teve o regresso de Pablo Santos e de Erdem Sen, bem como a estreia de Correa (que ainda tem muito que andar).
A jogar contra o vento, a formação de Miguel Cardoso tentou por diversas formas chegar à baliza contrária, assustou por investidas pelos flancos, ora a cruzar, ora a furar, mas foi de bola parada que os golos surgiram.
A resposta do Marítimo veio depois do intervalo, foi boa para colocar em sentido a equipa da casa, mas incapaz de servir para ainda haver discussão pelos pontos.
Depois de 15 minutos de ascendente maritimista, o Rio Ave voltou a conseguir ter bola, saindo a jogar desde trás com Geraldes a comandar a batuta, foi trocando e desgastando o adversário, aniquilou as iniciativas da equipa de Daniel Ramos logo na sua fase inicial e rondaram a baliza de Charles até ao golo, que apareceria por Diego Lopes, a desviar um cruzamento vindo da direita.
A seguir, foi ver o relógio andar, o Rio Ave a controlar e o Marítimo a desesperar sem bola, incapaz de reagir e a revelar uma quebra emocional natural, refletida na expulsão de China, por duplo amarelo, ele que tinha entrado durante a segunda parte.
3-0 | ||
Pelé 28' (g.p.) João Novais 39' Diego Lopes 74' |