Houve luta, houve vontade, mas o golo não apareceu na Mata Real. Paços de Ferreira e Marítimo empataram sem golos, em jogo a contar para a jornada 18. Num jogo marcado pelas condições meteorológicas complicadas - que dilúvio em Paços! -, destaque para a falta de ideias das equipas, que tornaram as balizas meras miragens.
Os primeiros 20 minutos da partida, jogados ainda sem grande chuva, foram o melhor do encontro, muito graças a um Paços que quis entrar com tudo. Ricardo liderava cá atrás, André Leão comandava as tropas a meio-campo, Xavier e Bruno Moreira criavam problemas ao último reduto maritimista, que esteve sempre certinho. Com o decorrer da primeira parte, a chuva implacável tornava o relvado da Capital do Móvel um campo...de algo que não futebol. Intervalo.
No segundo tempo, a chuva até deu algumas tréguas, mas o futebol continuou a ser pobre. O Paços arriscou - Mabil agitou o ataque, que era curto -, o Marítimo estava claramente satisfeito com o empate, que parecia ser uma inevitabilidade. O futebol jogado pelas duas equipas não dava esperanças a quase ninguém e o próprio Daniel Ramos, sentindo as fraquezas do adversário, decidiu refrescar as zonas mais criativas do campo, à espera de uma eventual escorregadela da defensiva pacense.
Com este resultado, a equipa da casa, que será agora comandada por João Henriques, somou o oitavo jogo seguido sem vencer. Para o Marítimo, foi a quarta partida consecutiva sem vencer. Menos mal, mas com tão poucas ideias...
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