Chegou tarde, mas chegou a tempo para uma igualdade natural e justa. Leixões e Nacional, duas equipas que estão a lutar pelos lugares cimeiros, empataram a duas bolas esta manhã, no estádio do Mar. A equipa da casa até começou por ser mais dominadora, mas uma segunda parte de grande alma do Nacional levou o marcador para um empate. Natural, tendo em conta o valor dos dois coletivos.
Foi uma primeira parte de sinal mais para os homens de Matosinhos. A equipa de João Henriques foi mais dominadora, criando perigo através da criatividade dos seus homens da frente - Bruno Lamas esteve em particular destaque. Ainda assim, foi o guineense Rubén Belima a inaugurar o marcador. O remate cruzado do avançado saiu fora do alcance do guardião do Nacional. A equipa visitante sentiu o golo e, até ao intervalo, pouco ou nada incomodou André Ferreira. Organização? Sim. Criatividade? Nem vê-la.
No segundo tempo, a proposta de jogo das duas equipas mudou. Em vantagem, o Leixões optou por um registo de expetativa, permitindo que a reação do Nacional ganhasse outro colorido. O remate de Camacho, mais um colocado e impossível de defender para o guarda-redes, acabou dentro da baliza e o placard passava a ter mais lógica. O Leixões não se amedrontou e restabeleceu a vantagem pouco depois. Bruno Lamas, através de uma grande penalidade, picou o ponto para a equipa de João Henriques. Estava, ainda assim, tudo em aberto...
O Nacional continuava dentro da discussão do resultado e o empate acabou mesmo por surgir, com culpas para o guarda-redes, desta vez. É verdade que o livre de Vítor Gonçalves foi cheio de intenção em direção à baliza, mas André Ferreira acabou mesmo por ficar mal na fotografia. A reação do Nacional, com o segundo golo, ficou legitimada com o ponto conquistado.
2-2 | ||
Rubén Belima 11' Bruno Lamas 76' (g.p.) | João Camacho 71' Vítor Gonçalves 85' |