Wembley, Liverpool, Chelsea e um desfecho igual. A equipa de Jurgen Klopp bateu os londrinos nas grandes penalidades e venceu a FA Cup, depois de um empate a zeros no tempo regulamentar. Tsimikas foi o herói do penálti decisivo, numa tarde que, apesar de ser de festa, pode trazer más notícias com a lesão de Salah.
Era a reedição da final da Taça da Liga em janeiro deste ano, no mesmo palco e entre as mesmas duas equipas. Foi o Liverpool que levou a melhor dessa vez, ao vencer nas grandes penalidades, e, pelo arranque forte, a ideia era fazer o mesmo, desta vez no tempo regulamentar, até porque as pernas começam a pesar nesta fase da época e ainda faltam duas competições para decidir.
Ainda assim, e apesar da ligeira superioridade no jogo, foi o Chelsea a beneficiar das melhores oportunidades no primeiro tempo. Luis Díaz, em tarde inspirada, avisou primeiro, Pulisic respondeu com duas situações de grande perigo.
À meia hora de jogo, más notícias para Jurgen Klopp com um lesão de Salah, que precisou de ser substituído. Soam os alarmes com a final da Liga dos Campeões à porta. Diogo Jota foi o escolhido para substituir o extremo egípcio.
O segundo tempo abriu praticamente com um tiro de Marcos Alonso à barra, mas em termos de domínio as coisas ficaram parecidas. Nos últimos dez minutos, os reds acertaram com a bola no poste em dois lances quase consecutivos, numa demonstração da falta de eficácia, bem incaracterística.
O prolongamento chegou com duas equipas mais cautelosas, preocupadas em não sofrer e, por isso, as oportunidades de perigo não chegaram a aparecer. Desta vez não houve substituição de guarda-redes antes do desempate de grandes penalidades e foi Mendy a defender a baliza. Alisson do outro lado. Azpilicueta foi o primeiro a falhar e Sadio Mané teve oportunidade para acabar com o jogo, mas o compatriota adivinhou o lado e adiou a decisão.
Jota converteu o seu penálti, Masou Mount permitiu a defesa e Tsimikas foi o responsável pelo pontapé decisivo. A história repetiu-se o Liverpool venceu a FA Cup.