Não chega vencer para atingir a meta

É o tudo ou nada. Não há forma de pensar de outra maneira. O Sporting, depois de perder por três golos de diferença diante do Rhein-Neckar Lowen (29-32), disputa a segunda mão dos quartos-de-final da EHF European League, agora no Pavilhão João Rocha, em Lisboa. 

A turma comandada por Ricardo Costa precisa de rubricar uma exibição praticamente perfeita diante de um adversário que causou bastantes dificuldades no primeiro duelo entre as duas equipas. Apesar da posição que ocupam na Liqui Moly Handball-Bundesliga - 11º lugar -, os alemães mostraram ser um osso duro de roer em todos os aspetos: no ataque e na defesa, sobretudo no que toca ao livres de sete metros. David Spath levou quase sempre a melhor...

Em caso do triunfo, juntam-se a mais três equipas na fase final da prova. CS Dinamo Bucuresti, Skjern, IK Savehof, Flensburg-Handewitt, Fuchse Berlin ou HBC Nantes. Uma delas vai carimbar o passaporte para Hamburgo, cidade alemã que servirá de casa durante os dois dias para definir o vencedor, assim como o terceiro e quarto lugar. O foco, por agora, está em Lisboa.

Ricardo Costa em discurso direto

O encontro: «É um encontro completamente diferente e com margem para retificarmos muitas coisas que fizemos lá. É certo que a eficácia foi um tema e que o guarda-redes David Spath fez a diferença, mas diria também que houve demérito nosso na forma como nos precipitámos em alguns remates.»

As retificações a fazer: «Não podemos falhar tantos livres de sete metros num jogo tão equilibrado e temos de ser muito mais agressivos e intensos a nível defensivo. Jogadores como o Niclas Kirkeløkke, lateral-direito, não podem fazer tantos golos. É um grande atirador e têm mais jogadores acima da média, mas, do nosso lado, temos o sentimento de que podemos fazer melhor. Queremos fazê-lo aqui, num jogo de superação. Apesar da desvantagem, é a oportunidade de uma vida de entrar na final four.»