Luís Castro: «Não tenho medo de ser despedido»

A linha parece estar cada vez mais curta para Luís Castro. O Al Nassr foi, esta segunda-feira, eliminado da Champions asiática nos quartos de final e a imprensa saudita já tinha afirmado que esta seria a última hipótese do técnico ter um voto de confiança por parte da direção.

Após o jogo com o Al Ain, o técnico português foi perentório em relação ao seu futuro: não tem medo de ser despedido e sabe que não está no Al Nassr apenas pelos resultados. E se existirem dúvidas... que se pergunte aos jogadores.

«Se querem saber se o meu trabalho é bom ou mau, perguntem aos jogadores sobre o meu trabalho. Não tenho medo de ser despedido. A minha presença no Al Nassr é pelo meu trabalho árduo, e não estou aqui apenas pelos resultados. O mundo árabe debate resultados, não ações. A vida não é só isto», explicou Luís Castro na mesma conferência de imprensa em que explicou a eliminação.

«A justiça futebolística não esteve connosco. Treinámos os penáltis e os jogadores têm a responsabilidade de os executar. Os erros individuais são da nossa responsabilidade, incluindo lesões e suspensões. Tivemos 30 remates à baliza do Al Ain, tivemos oportunidades no jogo e a segunda parte foi melhor do que a primeira. São momentos difíceis para nós, mas felicito os jogadores pelo jogo, tendo em conta as dificuldades que sofremos», atirou.