Num jogo frenético e rasgadinho entre Hungria e Portugal, o resultado foi um empate a três, num apuramento já garantido pela seleção de Rui Jorge, que aproveitou para rodar alguns jogadores e ver em ação várias caras menos habituais.
Apesar disso, a entrada portuguesa foi muito forte e, embalado pelo hat-trick ao serviço do FC Porto, Diogo Jota foi o principal dinamizador do ataque, tendo aberto o ativo e assistido, com alguma felicidade à mistura, João Carvalho para o segundo tento, com apenas 13 minutos jogados.
A seleção nacional foi controlando o jogo contra uma Hungria que teve que baixar linhas e tornar-se expectante para criar perigo em contra-ataque e seria numa jogada rápida que Miguel Silva seria obrigado a fazer penálti que Nagy converteu.
No arranque do segundo tempo, o golo madrugador de Daniel Podence parecia ter selado em definitivo o marcador, só que os magiares nunca desistiram e souberam explorar o pouco entrosamento defensivo dos lusos, que mostraram naturais debilidades nesse capítulo.
As substituições não melhoraram a equipa de Rui Jorge, que também via o degradar o relvado ser um entrave ao futebol idealizado, nomeadamente no último corredor.
Tudo somado, Portugal cometeu erros e a Hungria soube aproveitá-los, por Prosser e Balogh, que fizeram a igualdade.
Nada que deixe em risco a classificação, já que a seleção nacional já tinha o primeiro lugar assegurado, bem como o consequente apuramento para o Europeu, que decorrerá na Polónia.
3-3 | ||
Dominik Nagy 26' (g.p.) Daniel Prosser 62' Norbert Balogh 78' | Diogo Jota 10' João Carvalho 13' Daniel Podence 48' |