Espanha bate Escócia e aproxima-se do topo; Noruega vence com Aursnes em evidência

Imperou a lógica do mais forte nos dois jogos referentes ao grupo A de qualificação para o Euro 2024. A precisar de vencer a Escócia para não ver a seleção britânica disparar ainda mais no primeiro lugar, a Espanha cumpriu o seu papel e venceu a turma de Steve Clarke, por 2-0, ao passo que a Noruega foi até ao Chipre derrubar a congénere cipriota, por 0-4.

A jogar diante dos seus adeptos no Estádio Olimpico de La Cartuja, desde cedo que La Roja fez por conseguir os três pontos. Com um jogo assente na posse de bola avassaladora, os pupilos de Luis De La Fuente deixaram dois recados bem sérios em direção da baliza de Angus Gunn, ao longo do primeiro tempo.

Logo nos primeiros cinco minutos, Ferrán Torres atirou um pouco ao lado do poste da baliza escocesa, numa jogada que serviu de inspiração para o mote dado por Mikel Merino, aos 34', momento em que o médio da Real Sociedad deixou o alvo adversário a estremecer, fruto de um tiro potente, desde a marca de penálti.

Com tudo a zeros ao intervalo e nenhuma ocasião do lado escocês, Scott McTominay deixou o público espanhol trémulo com uma execução de livre de ângulo apertado, que viria a ser anulada pelo juiz da partida, por culpa de uma falta no decorrer do lance, na área espanhola.

Surpreendida pelo susto, a Espanha partiu em definitivo para cima da Escócia e resolveu a questão nos últimos 20'. Álvaro Morata abriu as hostilidades com um cabeceamento em mergulho para o qual muito contribuiu o cruzamento milimétrico de Jesús Navas, cabendo a Ohian Sancet sentenciar a questão, no aproveitamento de um erro de Aaron Hickey.

Sorloth abriu, Haaland bisou e Aursnes fechou a contagem

No Chipre, a Noruega precisou de paciência, mas assegurou um triunfo tão justo, quanto natural. Após pouco mais de meia hora de resistência anfitriã, Alexander Sorloth abriu o ativo com um forte remate à entrada da área, tornando a missão nórdica bem mais fácil daí em diante.

Nos segundos 45', Erling Haaland arrumou a questão com dois golos em sete minutos - primeiro com uma acrobacia, após assistência de Aursnes, depois numa cabeçada certeira -, pertencendo ao jogador do Benfica, o último ato efetivo da partida, depois de um ressalto na área cipriota.