Embalados pelas três vitórias consecutivas no campeonato, precisamente desde que Luís Castro assumiu o comando técnico da equipa, nem por isso o Rio Ave entrou a mandar. Pelo contrário, a estratégia nacionalista de anulação das principais peças dos vilacondenses surtiu efeito e o jogo foi influenciado por isso, já que se assistia a um encontro amarrado e lento.
Uma oportunidade em cada baliza e 45 minutos que não deixaram saudades exigiam um segundo tempo bem melhor.
E assim foi. A entrada de Filipe Augusto rapidamente trouxe boas consequências. O médio cobrou o canto e Roderick abriu o ativo ao primeiro poste. Logo depois, uma excelente jogada de contra-ataque protagonizada por Krovinovic teve o próprio croata a finalizar com um excelente golo.
Num ápice, o Rio Ave passava para uma vantagem confortável e ao Nacional faltava tempo para reagir. E parecia faltar também alguma qualidade.
Só que os vilacondenses voltaram a baixar o ritmo de jogo, fiando-se na segurança defensiva que comprometeu e que permitiu a Wyllian reduzir com 20 minutos para jogar.
Aí, o jogo aqueceu e de que maneira! No campo, a equipa da casa intranquilizou-se, falhou vários passes e foi lenta a sair, diante de um Nacional finalmente a discutir o jogo com fibra.
Os insulares ficaram a pedir uma grande penalidade que pareceu existir e aproximaram-se várias vezes da baliza de Cássio, ainda que com alguma ansiedade e falta de concentração no último passe.
No final, mais três pontos para um Rio Ave cada vez mais candidato à Europa e que se desloca a casa do líder Benfica num excelente momento.
2-1 | ||
Filip Krovinovic 50' | Aly Ghazal 49' (p.b.) Willyan 72' |