Os destaques da partida entre o FC Porto e o Vizela, a contar para a jornada 26 da Liga Betclic, que os dragões venceram por 4-1.
Voltou a ser o elemento em ponto rebuçado no ataque dos dragões. Em constantes deambulações da direita para o meio, teve nos pés a primeira grande ocasião da sua equipa, procurou servir incessantemente os seus companheiros, elevando o nível no segundo tempo. Deixou tudo igual com um golo de levantar o estádio e é cada vez mais uma certeza na nação azul e branca. A seleção chega em boa altura!
A par de Alan Varela, segurou «pelas golas» o miolo dos dragões, não dando grande hipótese de resposta a Bruno Costa, Samu e companhia. Fez a bola circular a bom ritmo, descobrindo os colegas de ataque em bons timings para causar mossa. Podia ter «molhado a sopa», sendo esta a única mácula na sua exibição. Não é ao acaso que ganhou um lugar no onze...
Demorou a despertar para a influência que habitualmente tem na manobra da equipa, mas foi bem a tempo de se tornar essencial. Após uma primeira parte muito dado à marcação, beneficiou do homem a menos com que o Vizela se deparou e deixou a sua marca com o golo da tranquilidade dos dragões.
Não iniciou a partida com a pujança de Francisco Conceição, contudo, foi um dos «auxiliares» do extremo luso no assalto à baliza minhota. No segundo tempo, subiu de produção com o crescimento da sua equipa, operou a reviravolta, tendo ficado ligado a mais um sem-número de lances de perigo flagrante junto da baliza de Buntic.
Mostrou, mais uma vez, o porquê de estar a ser uma das revelações desta edição da Liga. Desinibido face ao policiamento de Otávio e Pepe, fartou-se de oferecer soluções aos seus colegas, quando a bola chegou ao último terço. Não se limitou a pisar a zona central do ataque, esteve na origem do autogolo de Pepe e obrigou a defensiva azul e branca a cuidados redobrados. Bastante só no segundo tempo, fez o que conseguiu.
Com queda especial por jogos grandes, o extremo brasileiro viveu uma noite de menor inspiração, nesta receção ao Vizela. Cresceu com o espaço que teve no segundo tempo, mas nunca foi capaz de capitalizar as oferendas dos colegas. Procurou forçar a inscrição na lista de marcadores, sem nunca encontrar o discernimento para decidir da melhor forma, embora Buntic também lhe tenha negado alguns dos intentos.
A realizar uma partida competente e coordenada com as ideias de Rubén de la Barrera durante o tempo que esteve em campo, teve a imprudência como sua grande inimiga ao cair na tentação de derrubar Francisco Conceição. Já tinha amarelo, por isso, deveria ter repensado a abordagem que lhe valeu o segundo...
4-1 | ||
Pepe 17' (p.b.) Francisco Conceição 55' Pepê 68' Evanilson 78' Toni Martínez 89' |