Após um 0x0 com sabor a vitória, mas que significou muito sofrimento e alguns calafrios (aquela bola à trave...), o Benfica conseguiu o objetivo e cimentou um arranque muito bom nas duas frentes que disputou até agora.
Não sofreu contra o Spartak e encaixou um contra o PSV, ao passo que na Liga Bwin foi batido em Moreira de Cónegos por Rafael Martins. Em ambos os jogos, as águias ganharam, mesmo não conseguindo manter a folha defensiva limpa.
Ora, o arranque é muito bom neste capítulo. E não deixa de ser curioso que Vlachodimos, um dos responsáveis por este registo, até tenha tido uma época anterior atribulada, com perda de titularidade que parecia significar saída do clube para breve.
Não aconteceu e, agora, pode registar este bom desempenho no currículo.
Um desempenho que, em boa verdade, é coletivo, e que não é nada comum na história mais recente do Benfica. Para encontrar semelhante, é preciso recuar até 1999/2000, o que não deixa de ser surpreendente pelo facto de ter sido uma época bastante negra para o clube - ficou em 3.º no campeonato, teve a humilhante derrota em Vigo por 7x0 e acabou com a dispensa do maior ídolo dos adeptos, João Vieira Pinto (recorde a história aqui).
Mesmo assim, o arranque da equipa de Jupp Heynckes foi consistente: um empate 1x1 em Vila do Conde, vitórias contra Salgueiros (1x0) e Santa Clara (0x3), derrota surpreenden por 0x1 contra o Dinamo de Bucareste, seguida de triunfos contra Vitória FC (3x0), Farense (0x1) e Dinamo de Bucareste (0x2). Diga-se que os dois jogos seguintes também tiveram folha defensiva limpa, com 2x0 ao Estrela da Amadora e 0x2 em Barcelos.
O Benfica sofreu apenas 2 golos nos 7 primeiros jogos da época: melhor registo desde 1999/2000 pic.twitter.com/2JBN1Hhkqf
— playmakerstats (@playmaker_PT) August 24, 2021
0-0 | ||