Marcar (demasiado) cedo quase virou pesadelo

Um empate que não beneficia ninguém, mas que até acaba por saber melhor ao Vilafranquense do que ao SC Covilhã. Esta tarde, no José Santos Pinto, serranos e ribatejanos marcaram passo na luta pela manutenção na II Liga.

Neste jogo em que quem se atrasou uns minutos já não viu o primeiro golo - Belkheir, logo aos 30 segundos, aproveitou o adormecimento da defesa do Covilhã para marcar -, a equipa de Leonel Pontes só se pode queixar de si própria e das ocasiões que (não) criou para chegar a uma vitória que escapa desde dezembro...

Bem na reação à desvantagem madrugadora, os Leões da Serra pegaram nas rédeas do jogo e souberam sempre controlar a forma eficaz e vertical do Vilafranquense na busca da baliza contrária. Uma forma de jogar que, com o passar dos minutos, se desvaneceu e transformou-se em domínio absoluto para o Covilhã.

O empate chegou à meia hora, com um cabeceamento certeiro de Helitão, e depois só deu Covilhã. O Vilafranquense ficou absolutamente apático (exceção feita aos últimos minutos da primeira parte) e teve de correr atrás do adversário até ao final da partida... que só terminou em empate por manifesta incapacidade serrana em criar ocasiões de verdadeiro perigo.

Aqui e ali, muito por iniciativa do irrequieto Jô Batista, Adriano Facchini ainda teve trabalho de sobra, mas o empate acabaria mesmo por ser o resultado final desta partida. Pelo meio, na segunda parte, as muitas substituições quebraram um ritmo que já não era propriamente elevado e o relógio não perdoou...