Chegou ao fim o jejum de vitórias do Paços de Ferreira na Liga Bwin, que perdurava desde agosto, altura em que os castores somaram a última vitória no Campeonato, então para a 4.ª jornada. Foi preciso esperar 11 rondas para os pacenses voltarem a sorrir, no encontro que marcou também a estreia do novo técnico César Peixoto, sucessor de Jorge Simão no cargo.
Na deslocação a Tondela (0x1), Peixoto cumpriu aquilo que deixara antever na conferência de antevisão. Ou seja, poucas alterações na equipa e estrutura, pois afinal dois dias de trabalho não davam azo a outra postura. O Paços passou por momentos de alguma dificuldade, mas mostrou-se mais capaz no último terço e saiu, assim, do terreno dos beirões com três preciosos pontos que permitem um salto significativo na tabela.
Ainda assim, contra a corrente do jogo, o Paços chegou ao golo à passagem do minuto 21, por intermédio de Eustáquio, que viria ser anulado por pretenso fora de jogo do internacional canadiano, por, imagine-se, quatro centímetros. A distância que retardou a festa pacense.
Pouco depois, Eduardo Quaresma travou Nuno Santos dentro da área dos auriverdes e o árbitro não teve dúvidas: grande penalidade. Encarregue da marcação, Deni Jr., antigo avançado do Tondela, enganou Niasse e ofereceu os três pontos a César Peixoto e ao Paços, que respira muito melhor agora.
O Paços estava sem vencer para o Campeonato desde agosto e este triunfo em Tondela surge quase como um balão de oxigénio no início da era César Peixoto na Capital do Móvel.
O jovem defesa emprestado pelo Sporting acabou por ficar diretamente ligado ao desfecho desfavorável do encontro para o Tondela, ao cometer a grande penalidade. Estava visivelmente transtornado no final e percebe-se.
Decidiu bem nos lances capitais do jogo. Nada a apontar ao trabalho de Vítor Ferreira.