Contra um Leixões muito limitado, depois de vários jogadores terem tido efeitos secundários na toma da vacina contra a Covid-19, o Vitória SC acabou por ganhar de forma folgada, mas o jogo foi bem mais complicado do que o resultado dita, muito por causa de uma boa organização leixonense, mas que sucumbiu ao cansaço e que quebrou na última meia hora. Segue-se uma ida ao terreno do Casa Pia, onde a equipa de Pepa vai tentar entrar na fase de grupos. Por agora, ficaram as boas indicações de Rochinha, Edwards, André Almeida e de alguns jovens da formação.
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Com opções reduzidas, quer para fazer o onze, quer para preencher o banco, José Mota apresentou um 4x2x3x1 expectante e contido, à espera de espaço para contra-atacar, o que poucas vezes foi conseguido. Ainda assim, a equipa leixonense raramente se desposicionou, o que difcultou bastante a tarefa a Pepa.
Surpreendido, mas não desesperado, o Vitória tentou de forma coletiva dar a volta, mas foi através de um lance individual de Rochinha, que furou muito bem pela defesa contrária, que o empate chegaria. Um momento que premiou o melhor da equipa na primeira parte, por ser o mais objetivo - Estupiñán e Edwards também tiveram oportunidades, mas foram bem menos eficazes.
Na segunda parte, o Leixões voltou mais arrojado e menos encolhido, mas a primeira grande oportunidade foi para o Vitória, depois de uma boa jogada de Edwards que André André desperdiçou ao rematar ao lado. Estupiñán repetiu o desacerto da primeira parte e, no espaço de poucos minutos, ambos saíram de campo, com Pepa a tentar refrescar a equipa.
O técnico vitoriano, apesar das várias ausências, podia fazê-lo, José Mota nem tanto. Quando mexeu, já a equipa estava sem grande capacidade mental para segurar um Vitória intenso e a mandar cada vez mais.
As dúvidas, se existiam, acabaram ao minuto 85, quando uma deliciosa simulação de Rochinha (fingiu o remate e fez o passe) isolou Bruno Duarte, que contornou o guarda-redes e marcou. O Vitória ia seguir em frente, o que deu para Pepa ainda lançar os jovens Maga e Herculano.
E viria deles o quarto golo, depois de Rafa Soares ter visto o guarda-redes tirar-lhe o golo: Herculano rematou e Maga emendou para um festejo especial, que contagiou todo o banco, como se do golo da vitória se tratasse.
4-1 | ||
Rochinha 34' Bruno Duarte 84' Maga 90' | Adewale Sapara 21' (g.p.) Diogo Gomes 74' (p.b.) |