Nos Barreiros, o Marítimo tinha tudo favorável, no regresso do público aos estádios, mas foi o conjunto axadrezado a seguir em frente, graças a um golo do jovem Luís Santos.
Essa questão da juventude foi, desde logo, a nota dominante na equipa do Boavista. Por causa de vários fatores, incluindo o facto de ainda não ter podido inscrever os reforços, João Pedro Sousa apenas teve 16 jogadores à disposição, o que limitou bastante as suas opções.
Por isso, viu-se um Marítimo globalmente a ter mais bola, embora frente a uma equipa que já mostrou interessante organização nesta fase da época e que soube, depois, procurar a felicidade. Chegaria perto do intervalo, depois de um remate de Sauer ao poste que Luís Santos aproveitou para marcar na recarga.
No segundo tempo, o ascendente dos insulares foi maior e a pressão intensificou-se, mas aí sobressaíram alguns nomes das panteras, com Bracali a ser intransponível nos vários remates feitos.
Perto do fim, Sauer ainda foi expulso, depois de ter simulado uma queda na área, que lhe valeu o segundo amarelo, mas a equipa conseguiu segurar a vantagem, mesmo com algum desgaste (Hamache saiu muito limitado) e a jogar com o relógio.
Segue-se a receção ao Portimonense, no Bessa, onde se vai discutir o acesso à fase de grupos.
0-1 | ||
Luís Santos 41' |