O Leixões poderia ter visto dois pontos a fugir à conta de uma grande penalidade, mas no fim, também graças a um lance da linha dos 11 metros - ainda que à recarga -, a equipa de José Mota bateu o Académico de Viseu (2x1).
Ainda sem treinador, a equipa visitante esteve por momentos em situação que lhe permitiria sair com um ponto precioso de Matosinhos, mas viu Paulo Machado, uma estreia a marcar, estragar-lhe os planos.
A posição do Académico na tabela pesa e isso notou-se em campo. O Leixões também não vive o melhor momento (cinco jogos sem vencer), mas, em casa, aproveitou para assumir o jogo e tentar dominar de forma controlada. A estratégia funcionou, até porque a equipa de José Mota criou várias oportunidades verdadeiramente perigosas, mas a ineficácia, com Sapara à cabeça, impediram outro resultado.
Sem grandes argumentos, os visitantes limitavam-se a tentar o jogo direto, que era facilmente controlado pelos homens de Matosinhos.
O golo marcada deu alguma tranquilidade à equipa de José Mota, algo que, a longo prazo, prejudicou a abordagem ao jogo. O técnico retirou algum pendor ofensivo e a equipa recuou. O Académico, ainda bem na luta, aproveitou para começar a rondar a área adversária e foi feliz numa abordagem pouco inteligente de Brendon Lucas.
Ayongo não desperdiçou a grande penalidade e devolveu a igualdade, sem que a sua equipa tivesse feito muito por isso. E porque o futebol é um jogo de eficácia, os viriatos, já depois do empate, podiam ter roubado mesmo os três pontos quando João Vasco atirou contra o poste num remate de excelente execução, mas uma grande penalidade no último lance da partida alterou a história do jogo.
Nenê atirou para defesa de Ricardo Fernandes, mas Paulo Machado, que entrou na segunda parte, estreou-se a marcar pelo Leixões na recarga e garantiu que os três pontos ficassem no Mar.
2-1 | ||
Adewale Sapara 53' Paulo Machado 90' | Paul Ayongo 76' (g.p.) |