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      Foi preciso ir a penáltis

      De internacional a herói: Cláudio Ramos segura Tondela na Taça

      ​120 minutos e 10 grandes penalidades depois, o Tondela segue em frente na Taça de Portugal. No Estádio António Coimbra da Mota, Estoril e Tondela proporcionaram uma partida equilibrada e com alguns bons momentos, mas sem grandes oportunidades de golo.

      O início da segunda parte prometeu, com os golos de Ailton e Tomané, mas a ineficácia manteve-se para lá dos 120 minutos. Na decisão das grandes penalidades, Cláudio Ramos deu seguimento a um mês de outubro memorável, fez duas defesas e levou a formação da Primeira Liga até à 4.ª eliminatória da Taça. Para quando uma estátua em Tondela?

      Batalha tática longe das balizas

      Há bem pouco tempo um duelo de Primeira Liga, Estoril e Tondela voltaram a encontrar-se, agora para a Taça de Portugal. A formação da Linha de Cascais milita agora no segundo escalão do futebol português, mas a qualidade individual e coletiva do terceiro classificado da Ledman Liga Pro fazia prever um encontro equilibrado. Numa análise mais larga, isso foi acontecendo durante grande parte do encontro.

      António Coimbra da Mota não teve muitos adeptos ©zerozero.pt

      A equipa da casa entrou melhor e mostrou alguns dos argumentos que têm valido a Luís Freire e à sua formação o crédito recente. Com uma filosofia interessante, dando primazia à posse, o Estoril não teve dificuldades para ultrapassar a primeira linha de pressão do Tondela. Wallyson e Gonçalo Santos estavam a encontrar espaço para lançar os seus colegas por dentro, mas perto da baliza de Cláudio Ramos o caso mudou de figura.

      Pepa não fez grandes mexidas na equipa e o entendimento defensivo entre Ricardo Costa e Ícaro foi sempre mais eficaz. Roberto e Sandro Lima batalharam muito, mas os dois defesas ganharam praticamente todas as batalhas. Apesar da superioridade estorilista, a formação da casa não conseguia criar perigo e acabou por cair de rendimento, curiosamente depois de uma jogada construída de forma rápida e desde trás, que não deu golo, mas mereceu fortes aplausos de Luís Freire.

      Depois de passar um mau bocado perante a saída de bola estorilista, o Tondela aumentou a agressividade e começou a ganhar a luta do meio-campo. Peña subiu um pouco no terreno, para dificultar a saída, e os tondelenses chegaram ao intervalo por cima do encontro, mas também sem criar oportunidades de golo dignas de registo. Em suma, a partida rica taticamente estava a ser muito pobre em oportunidades. A segunda parte foi bem diferente nesse sentido.

      Oportunidades apareceram... e o prolongamento também

      Sem ter bola tanto tempo com na primeira parte, o Estoril procurou construir o jogo de forma mais rápida e tentou algumas aproximações à baliza de Cláudio Ramos com lances em profundidade. A equipa de Luís Freire tinha voltado a entrar melhor na partida, mas desta vez a eficácia foi outra. Filipe Soares construiu a jogada à direita, foi desviar um cruzamento de Sandro Lima e Ailton Boa Morte encostou ao segundo poste. De nada valeram os protestos dos jogadores do Tondela por um eventual fora de jogo. Melhor fez o treinador Pepa, que chamou imediatamente Tomané e Murillo a jogo. O efeito foi imediato.

      Tomané marcou o primeiro golo da época ©Catarina Morais / Kapta +

      Os dois jogadores criaram uma primeira situação de golo, bem defendida pelo Estoril, e pouco depois Tomané acabou por fazer a igualdade. A entrada do avançado do Tondela provocou uma mudança futebolística e de mentalidade. A partir desse momento, o Tondela cresceu cada vez mais e aproveitou a passividade da defensiva do Estoril para criar várias oportunidades de golo.

      Igor Rodrigues foi segurando o empate, perante um Tondela completamente revitalizado, mas que desperdiçou oportunidades para conseguir a vitória, tendo permitido algumas ao Estoril, que também não conseguiu concretizar durante o tempo regulamentar. Assim, o prolongamento acabou por surgir com naturalidade e justiça e foi nesse período que se sentiram mais diferenças entre as duas equipas.

      Mais habituados a um ritmo competitivo elevado, os jogadores do Tondela mostraram mais frescura física e dominaram os restantes 30 minutos de jogo, perante um Estoril em claro défice físico que se viu obrigado a recuar no terreno e apresentou menor discernimento nos momentos com bola, mas nem uma nem outra equipa criaram oportunidades para desfazer a igualdade. Assim sendo, as grandes penalidades vieram resolver a questão. Igor Rodrigues defendeu uma (Tomané falhou), Cláudio Ramos defendeu duas (Marquinhos e Furlan desperdiçaram) e é o Tondela quem segue em frente.

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      jogos históricos
      U Domingo, 21 Outubro 2018 - 15:00
      Estádio António Coimbra da Mota
      Nuno Almeida
      1-1
      (3-4 g.p.)
      Aylton Boa Morte 53'
      Tomané 59'

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