Hélder, crença, Vitória

Por vezes, o segredo está mesmo no banco. O Vitória recebeu e bateu o Feirense por 1x0, em partida realizada no D. Afonso Henriques. Num jogo marcado por desinspiração generalizada, foi um suplente utilizado a decidir. Hélder Ferreira, quando muitos já davam o empate como dado adquirido, ofereceu três pontos à equipa de Pedro Martins. 

Apesar da pouca criatividade, a verdade é que na primeira parte só existiu uma equipa em campo. Na ressaca do jogo europeu, o Vitória foi mais pressionante, mais acutilante do que o adversário, ainda que os lances não tivessem um final feliz. Nem mesmo Raphinha parecia estar em noite inspirada. Do outro lado, pouco Feirense, muito pouco...Intervalo. 

No segundo tempo, a equipa de Nuno Manta cresceu na partida, impedindo o Vitória de passar a maior parte do tempo nos últimos trinta metros. Talvez desgastada pelo compromisso internacional, a turma de Pedro Martins foi perdendo forças, enquanto o Feirense espreitava uma ou outra transição - apenas Etebo, diga-se, criou verdadeiro perigo. Do banco dos Conquistadores saía Hélder Ferreira...

O jovem formado no clube entrou bem. Agitou a sua equipa e participou em alguns lances de ataque, quase sempre mal definidos. No último lance da partida, Caio, que foi enervando os adeptos vitorianos com constantes perdas de tempo, socou para zona perigosa e lá estava Hélder para carimbar os três pontos. Este Feirense vai mal nas etapas finais. Para o Vitória, é a reaproximação à Europa.