Teve polémica, lances duvidosos, agressividade e vitória do Feirense, por 1x0, depois de seis jogos sem vencer em todas as competições para a equipa de Nuno Manta. O Rio Ave de Miguel Cardoso, como de costume, tentou, dominou territorialmente, mas a inspiração dos seus jogadores mais criativos não deu deu para mais. Do Outro lado, foi marcar e fechar a porta, talvez por o momento assim o exigir.
O jogo começou com uma toada agressiva do Feirense. A passar por um mau momento, a equipa de Nuno Manta partiu com uma estratégia bem definida: agressividade no meio, profundidade na frente. Os movimentos de João Silva na frente criaram problemas ao último reduto do Rio Ave, que, só a partir daí pegou no jogo. Mais bola, mais domínio territorial e golo...do Feirense, depois de uma recarga de Luís Rocha (iria ser protagonista por outras razões).
Com o golo, a atitude de expectativa do Feirense acentuou-se, com o Rio Ave a aproveitar para acercar-se da zona defensiva caseira. Ainda assim, a definição dos criativos Geraldes, Rúben e Barreto não era a melhor. Ao minuto 36, Luís Rocha cometeu penálti, recebeu o segundo amarelo, mas Pelé falhou e a reação vilacondense ficou-se pelo poste esquerdo da baliza de Caio. Intervalo.
Depois de uma primeira parte com competitividade e intensidade, a segunda parte teve muita ação e pouco futebol. Marcada por decisões polémicas, expulsões (foram duas para a equipa de Miguel Cardoso) e uma grande penalidade por assinalar para cada lado, a etapa complementar tornou, por força dos acontecimentos, evidente aquilo que as equipas deixaram do primeiro tempo: Rio Ave com muita bola e fraca decisão; Feirense, muito por culpa dos maus resultados, preocupado com a organização defensiva.
O resultado não se alterou até final e Nuno manta pôde respirar de alívio. O pior momento do seu Feirense chegou ao fim.
1-0 | ||
Luís Rocha 13' |