São onze contra onze e no final... O resto é história. A campeã mundial Alemanha provou mais uma vez que não precisa de muitas oportunidades para vencer uma partida de futebol. O conjunto de Joachim Löw conquistou a Taça das Confederações, pela primeira vez na sua história, e sai da Rússia a sorrir. Já o Chile, bem o Chile... Quem não marca... O resto é história.
Stindl faz história: é a 1.ª vez que um jogador marca à mesma equipa em 2 jogos na Taça das Confederações ⚽️👏 pic.twitter.com/kqM4cAJZyd
— playmakerstats (@playmaker_PT) 2 de julho de 2017
O Chile entrou determinado para a final da Taça das Confederações e essa atitude deixava antever que a qualquer momento o golo podia surgir para a equipa de Juan Antonio Pizzi. Pura ilusão. É verdade que os chilenos entraram a pressionar alto, ação que limitou o raio de ação da turma alemã, mas a equipa de Löw estava só à espera do momento certo.
Os primeiros 20 minutos foram de um domínio claro do Chile e em certa medida desesperante para os adeptos da Mannschaft. O esférico mal chegava aos pés de um jogador da Alemanha e já um jogador chileno estava à morder os calcanhares ao adversário.
Essa atitude concedeu ao Chile algumas boas oportunidades, é verdade, mas nunca realmente ameaçadoras para a baliza à guarda de Ter Stegen. O omnipresente Vidal protagonizou a primeira e grande ocasião do Chile, só que Alexis Sánchez não conseguiu a emenda...
Estávamos no minuto 19 e nada fazia prever o que viria a acontecer no minuto seguinte. Marcelo Díaz perdeu a bola em zona proibida para Werner e o avançado do RB Leipzig serviu Stindl para o primeiro da noite. 100% de eficácia.
Palmarés Confederações:
4 🇧🇷BRASIL🔝
2 🇫🇷França
1 🇦🇷Argentina🇩🇰Dinamarca🇲🇽 México🇩🇪ALEMANHA pic.twitter.com/0XF3extwZ7
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O golo revolucionou por completo a partida. O Chile, outrora dominador, provou do seu próprio veneno e deixou a Alemanha jogar a bel-prazer, somando mais um par de erros perfeitamente evitáveis e que podiam ter resultado em graves consequências.
Draxler esteve muito perto de ampliar a vantagem, servido por Werner, aos 40 minutos, e Goretzka nem quis acreditar no erro de Jara e também desperdiçou a oportunidade de apontar o segundo.
No segundo tempo, o equilíbrio entre as duas equipas foi nota dominante, com ligeiro ascendente para o vencedor das duas últimas edições da Copa América. Contudo, a solidez do bloco defensivo germânio anulou o ataque chileno.
Entre momentos menos positivos, proporcionados por alguns nervos à flor da pele, Sagal teve tudo para fazer o empate, aos 84 minutos, mas não aproveitou o passe magistral de Puch... Um falhanço imperdoável e que conduziu a Alemanha a um título inédito.
Um bom final de semana para uma federação que ainda tem bem presente a conquista do Campeonato da Europa de sub-21, na Polónia.