A Alemanha bateu o México por 4x1 e está na final da Taça das Confederações. A seleção de Joachim Low, mesmo não tendo feito um jogo de alto gabarito –as poucas rotinas notam-se quando o adversário aperta -, mostrou a força do seu futebol e está novamente numa final de uma grande competição. Goretzka, médio do Schalke 04, com dois golos, foi a grande figura da partida.
O jogo começou intenso e mexido. As duas equipas apresentavam-se descomplexadas em campo, mas a força alemã apareceu. E logo a dobrar. A equipa de Low conseguiu aproveitar todas as fragilidades defensivas do México e fez dois golos em apenas oito minutos, os dois por intermédio de Goretzka. Aqui, uma palavra especial para Werner no segundo golo. O avançado do Leipzig mostrou a sua classe, com uma assistência primorosa. Um duplo rude golpe para a seleção de Osorio.
A mobilidade a inteligência da Alemanha ia-se sobrepondo a um México aguerrido, com um futebol aberto, mas pouco objetivo e errático no ataque. É verdade que os mexicanos criaram lances de perigo, mas o controlo, esse, estava do lado alemão. Mesmo quando não tinha a bola, sentia-se que a turma de Low tinha outra pujança e andamento. Mesmo com supostas segundas linhas…
A segunda parte não trouxe muitas novidades no jogo. Paciência e assertividade alemã e um México com vontade, personalidade mas sem ter disciplina tática, particularmente no processo defensivo. O terceiro golo da Alemanha, por intermédio de Werner, depois de uma jogada de entendimento, evidenciou bem as fragilidades da equipa de Osorio.
O México não desistia, mas esbarrava sempre na muralha da Mannschaft. Quando não era Ter Stegen, o poste traía Jiménez e companhia limitada. Ainda assim, houve tempo para Fabián enviar um bilhete de consolação – o remate do mexicano é candidato a golo da competição. Só que antes do final, Younes ainda fez por mostrar que nunca se pode falar de uma Alemanha fragilizada. No máximo, menos forte. Para já, garantiu lugar na final.