Em dia de reis, o Benfica recebeu o Marítimo para disputar o jogo da 16.ª jornada da Liga NOS. Os comandados de Rui Vitória sabiam que só a vitória os aproximaria mais do topo da tabela, numa noite que começou com um minuto de silêncio em homenagem a Eusébio.
O jogo ainda mal tinha começado quando, Salin, o guarda-redes dos insulares teve de sair devido a lesão. José Sá entrou para o seu lugar, sem adivinhar o que estava para vir.
Quem viu a primeira meia hora do encontro, não apostava num 6x0, certamente. O Benfica estava melhor, no entanto, estava muito dependente de Jonas que, quando tinha de jogar numa zona mais central, não conseguia desequilibrar e criar situações ofensivas.
Nessas situações, os encarnados recorriam aos remates de longe, que não funcionavam. Na zona defensiva, mais recuada, os comandados de Rui Vitória circulavam com facilidade, o que não acontecia mais à frente. O Marítimo tentava subir, quando conseguia encontrar espaços, mas não ia mais além no terreno.
O primeiro golo dos encarnados surge com um cruzamento de Carcela na esquerda, no ressalto, Pizzi inaugurou o marcador e virou o rumo da partida. Cinco minutos depois, Pizzi estava a bisar e o Benfica estava lançado.
Em pouco tempo, tanto o meio-campo como a defesa do Marítimo desapareceram do campo, sem evidenciar qualquer tipo de resposta aos dois tentos dos encarnados. O Benfica tinha o jogo por sua conta e espaço para tal. Fazia o que queria e... fez. Seis vezes. Jimenéz, dois penalties de Jonas e, ainda, Talisca, um minuto depois de entrar.
O Marítimo estava encostado, amorfo, perdido...na Luz. Os insulares não conseguiam dar qualquer tipo de resposta. A equipa da Madeira ainda estava a recuperar do primeiro golo de Pizzi só que, no entretanto, surgiram mais cinco.